SALA VAZIA...
Falta-me inspiração para tecer um soneto
E eu busco na razão, os termos corretos...
Na sala da poesia, eu entro, me intrometo
E busco meus versos, do chão aos tetos!
Sala vazia, alma vazia, sem ígnea emoção
Onde tudo é erguido em cinza e cimento...
Que desaba sobre o meu poético coração
Onde sob escombros, choro em tormento!
Sem a força hercúlea para levantar tudo!...
Eu faço desses escombros, o meu escudo...
Como quem busca conforto sob a ruína!...
Que não tenho cimento, nem argamassa
Tudo é concreto e por mais que eu faça
Não consigo, sequer, moldar uma rima!
Falta-me inspiração para tecer um soneto
E eu busco na razão, os termos corretos...
Na sala da poesia, eu entro, me intrometo
E busco meus versos, do chão aos tetos!
Sala vazia, alma vazia, sem ígnea emoção
Onde tudo é erguido em cinza e cimento...
Que desaba sobre o meu poético coração
Onde sob escombros, choro em tormento!
Sem a força hercúlea para levantar tudo!...
Eu faço desses escombros, o meu escudo...
Como quem busca conforto sob a ruína!...
Que não tenho cimento, nem argamassa
Tudo é concreto e por mais que eu faça
Não consigo, sequer, moldar uma rima!