RECADO DE PAI.

Filho querido que tanta saudade sente,

E, ao cair da tarde na face uma lágrima cai;

É certo que de ti estou, de corpo, ausente,

Mas, de alma presente... pois sou teu pai.

Ao chegar-te amanhã o adeus da tardinha,

Os pardais enfileirados, alegres nos beirais;

Quero que faças tua a alegria tão minha,

Pois estarei contigo, Domingo "Dias dos Pais''.

Filho querido! Não voltarei, pois nunca parti,

Jamais te deixei, sempre estou ao lado de ti,

Apesar de brilhar no céu, mais que diamante;

Mas é preciso que caminhes em teus passos,

Pois a vida continua. Não te tenho nos braços,

Mas, muito feliz! Por isso... segue adiante.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 07/08/2010
Reeditado em 10/08/2024
Código do texto: T2423163
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