AMA QUEM TE APEDREJA!
(SONETOS DUPLOS)
Quando em palavras afiadas, a garganta, tu dilaceras...
Com intenção clara de afugentar esta paz que trago...
(Feito flores na alma para adornar-lhe as primaveras...
Eu me visto e nem sinto o risco do intencional estrago!)
Quando o vejo assim... Tão rude e transtornado!...
Sinto uma tristeza de quem lamenta pelo pobre
De espírito que é por si, um ser doente, torturado!
Que só consegue ouvir desta vida, triste dobre!
E um lampejo de brilho brota dos meus olhos...
Não pelo que me açoitas entre estes abrolhos
Que poderia enfim, ferir meu sentimento terno...
Mas choro por não poder mostrar-lhe esta luz!
Que ameniza a minha face voltada para Jesus!
E que me faz dedicar a ti um carinho eterno!...
Por que muito mais sofre, aquele que esbraveja!
Pois não consegue na alma, um resquício de paz!
Enquanto ouço, dos céus: Ama quem te apedreja!
Mais ternura eu sinto por aquele que mal não faz...
A ninguém, a não ser, tão somente, a si próprio!
Pois quem destila tal veneno mata a si, primeiro!
(Quando não chega a se enlouquecer com seu ópio!)
E enquanto tu te despedaças, este meu ser inteiro...
Na integridade de quem não tem, quebrados, os ossos
(Pois apenas tu te quebras em mil quedas pelos poços...
Que tu mesmo, cegamente rumas sem ter Deus!...)
Eu me faço de escudo por ti e é só o que me tortura...
Por isso, eu te enfrento, na longa e obstinada procura...
Desejando que se quebrem meus ossos, não os teus!
"AMA QUEM MENOS MERECE... PORQUE É ELE QUEM MAIS PRECISA DE AMOR!"
Dedico ao meu tio, com quem convivo há 25 anos e que já na decadência da idade, tornou-se um ser difícil, mas pelo qual ainda guardo o mesmo carinho que ele um dia, soube cultivar em mim.
(SONETOS DUPLOS)
Quando em palavras afiadas, a garganta, tu dilaceras...
Com intenção clara de afugentar esta paz que trago...
(Feito flores na alma para adornar-lhe as primaveras...
Eu me visto e nem sinto o risco do intencional estrago!)
Quando o vejo assim... Tão rude e transtornado!...
Sinto uma tristeza de quem lamenta pelo pobre
De espírito que é por si, um ser doente, torturado!
Que só consegue ouvir desta vida, triste dobre!
E um lampejo de brilho brota dos meus olhos...
Não pelo que me açoitas entre estes abrolhos
Que poderia enfim, ferir meu sentimento terno...
Mas choro por não poder mostrar-lhe esta luz!
Que ameniza a minha face voltada para Jesus!
E que me faz dedicar a ti um carinho eterno!...
Por que muito mais sofre, aquele que esbraveja!
Pois não consegue na alma, um resquício de paz!
Enquanto ouço, dos céus: Ama quem te apedreja!
Mais ternura eu sinto por aquele que mal não faz...
A ninguém, a não ser, tão somente, a si próprio!
Pois quem destila tal veneno mata a si, primeiro!
(Quando não chega a se enlouquecer com seu ópio!)
E enquanto tu te despedaças, este meu ser inteiro...
Na integridade de quem não tem, quebrados, os ossos
(Pois apenas tu te quebras em mil quedas pelos poços...
Que tu mesmo, cegamente rumas sem ter Deus!...)
Eu me faço de escudo por ti e é só o que me tortura...
Por isso, eu te enfrento, na longa e obstinada procura...
Desejando que se quebrem meus ossos, não os teus!
"AMA QUEM MENOS MERECE... PORQUE É ELE QUEM MAIS PRECISA DE AMOR!"
Dedico ao meu tio, com quem convivo há 25 anos e que já na decadência da idade, tornou-se um ser difícil, mas pelo qual ainda guardo o mesmo carinho que ele um dia, soube cultivar em mim.