Soneto triste

 

Quanta aflição, oh, triste agonia...

Espelho que me tinge a face.

O que há razão! Nessa melancolia,

Sem ter “amor” não tem disfarce.

 

Lágrimas, que aos olhos nasce...

Pois que há vida, mas não há dia!

Não há prazer, imensa euforia

Que não se estende o seu enlace.

 

Por que me ocultas em prazer?

Se souberes que te sou tão forte,

Tão mais durável que meu viver...

 

Desfolharia, em mim, tua sorte?

Oh, vida! Dá-me seu renascer...

Para que, não te findes na morte!

 

Poeta Dolandmay Walter

 

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 04/08/2010
Reeditado em 09/12/2014
Código do texto: T2417515
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.