AUTO-RETRATO

Corpo um tanto franzino,

Mas coração vigoroso;

Às vezes, sou vaidoso,

Tenho a alma de menino;

Eu não creio no destino...

A vida é dor e é gozo

E eu não sou tão teimoso

De vivê-la em desatino;

Sou homem de fino trato,

Mas sou nascido no mato

Quase sem eira nem beira;

Eu sou um poeta nato;

Esse é meu auto-retrato...

Sou Jorge de Oliveira.

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 03/08/2010
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T2415766
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