Circo

Derrubada de muros

Palhaça sou

Em um circo que é

Só teu

E as lagrimas vertidas são só minhas

Por uma platéia que me ame e me ignora

Se morres de frio poeta

É tua a culpa

Os meus braços á muito te reclamam

Mas se o Sol que queres

Por que não falas?

Os meus olhos brilharão para te dar a luz

E meus braços então te aqueceram

A ponto de gritares:

Não!

Quanto a Fé, só uma coisa te direi

Ames como nunca amou ninguém

E ai então será inteiro

Com fé, calor, e picadeiro...

Silvia Fedorowicz

Mulher Camaleoa