Soneto de Um amor Perdido
Se a paciência imperasse
Se a porta da esperança
Por nós não se fechasse
Talvez o hoje não seria escuridão
Nem plenos apelos
Em nossas lembranças tais
Massacramos o que restou no peito
Só para nos julgarmos normais
Somos profusos obscuros farsantes
Fingindo nos conformar
Só pra não deixar transparecer em nosso semblante
A verdade, o púrpuro apuro
com isso nossas expectativas vãs
Tem todo direito de nunca nos perdoar...