DILEMA
Quem dera, eu traduzisse neste meu poema,
O turbilhão que invade o meu pensamento
De desacertos, milhões de questionamentos,
Que me conduzem a este cruel dilema!
Quisera eu viver a vida sem esquemas
Que já esgotaram todos os argumentos
De minha angústia restaram os sedimentos,
Da incerteza a que me atira este dilema.
São tantas interrogações, tantos porquês,
Que sinto em mim a esperança arrefecer,
Encarcerando-me em pesadas algemas.
Nem que meu peito extravase e que eu cante
A minha poesia viva, doravante,
Eu me libertaria deste meu dilema.
(Milla Pereira)
Soneto editado na
AVESP
da qual sou membro efetivo
a convite de sua criadora
Efigênia Coutinho
Obrigada, Angelica, pela bela
exposição de sentimentos
enriquecendo minha página.
Beijos, Milla
M anisfesta aqui o teu dilema
I nspiração que serviu de tema
L indo ficou este poema
L aboriou este efetivo esquema
A gora liberte deste problema
P ela tristeza que nele desenrola
E certeza que voce não bola
R ege com sabedoria
E e não faz parte de ti a agonia
I nspiração sempre ti fez companhia
R ealiza tudo com a maestria
A de quem sempre escreveu lindas poesias.
**COM CARINHO**
(Angélica Gouvêa)