O AMOR É UMA BALANÇA

Habitante que sou da noite calma

Entendido da voz mais silenciosa

Que a todos os instantes cala n'alma

A vontade da fala indesejosa.

Eu estou em mim tão somente para que

Não faça de uma Vida: uma tristeza;

De momentos sublimes um porque

De lamentação e grito: sem justeza.

Somos feitos de falhas e a poesia

Da vida nunca é reta e sim -- balança --

Na vitória e derrota equilibrada.

Só acredita piamente, em fantasia

De perfeição, quem nunca sente a dança

Nesse vaivém do amor que em todos brada.

(Alexandre Tambelli, 18 de abril de 2005 - 1:10h)

Alexandre Tambelli
Enviado por Alexandre Tambelli em 15/09/2006
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