DESTINO
Triste, sozinha, desesperada,
Foi como te encontrei na noite
No fim da madrugada, enluarada.
Quando era o vento frio um açoite.
Diferente de quando tu eras minha
Que te fazia rainha, no calor de um lar.
Cansada, vivendo amargurada e sozinha.
Sem um noctívago sequer para te amar
É triste, mas foste tu mesmo, quem me deixou
E hoje que vives novamente sem lar, sem rumo,
Depois de te-la amado tanto, e quase me destruiu
Sinto o pranto brotar do meu coração ao te ver assim,
Dei-te tanto valor, não teve pudor, me deu do fel o sumo
Hoje vejo o mal que a ti fizestes, e te pergunto, por que partiu?