Bola de cristal...

Sentada, deitada, em pé, agora, até.

O vento vem certo, ou algoz, entre nós.

Ele pena, na cena, que revejo de novo.

Ele uiva, ou de leve, ecoa...

Mas procuro a chance, a vantagem, que quer...

Me abençoar, ou me enlevar,mas mal vê...meu reflexo.

Não tenho bola de cristal, não posso antever...

Mas como sou atemporal, eu canto.

Um canto digno, bem entoado, que faz...

O tempo tremer, pois transcende-o, e então...

Minha mão, percorre o vento de novo...

E o vento se assenta no trono, mágico !

E posso assim entender, que minha música...

Descerra a eternernidade da Alma celestial.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 31/07/2010
Código do texto: T2410497
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