AS CORES DA SAUDADE
Odir, de passagem
Quando o amor termina, some o som.
Um silêncio tenaz se faz presente.
Sombras assombram sonhos, de repente,
findando tudo o que ficou de bom!
Em um cigarro, a marca de batom,
as contas de um colar, um friso, um pente...
- como machuca, como dói na gente
as cores da saudade em qualquer tom!
É uma dor possessiva, dor ingrata
que fere, que machuca, que não mata
mas deixa marcas imortais depois.
A cena acidental, porém comum:
ver um dos dois a procurar por um
e o ser sozinho a desejar ser dois!
JPessoa, 30.07.10
Odir, de passagem
Quando o amor termina, some o som.
Um silêncio tenaz se faz presente.
Sombras assombram sonhos, de repente,
findando tudo o que ficou de bom!
Em um cigarro, a marca de batom,
as contas de um colar, um friso, um pente...
- como machuca, como dói na gente
as cores da saudade em qualquer tom!
É uma dor possessiva, dor ingrata
que fere, que machuca, que não mata
mas deixa marcas imortais depois.
A cena acidental, porém comum:
ver um dos dois a procurar por um
e o ser sozinho a desejar ser dois!
JPessoa, 30.07.10