Um Sangue Que Suga
Larga a pedra! Macular é o erro teu,
Neste breu que te enfiaste à força bruta!
Na labuta dos teus sonhos, vou à luta:
Sou recruta que te aprende, e sou orfeu.
Não ateu, tenho fé em minha conduta
Absoluta, posto o que Ele me deu:
Camafeu com retratos deste meu
Só museu, onde vivo em tua permuta.
Quando teu humor já não te apetece,
Oro firme, peço a Deus numa prece
Que tu voltes a controlar teu eixo...
Ou, então, já reclusa, que te afogues
Na assinergia de outrora, e não rogues
Quando eu te abandonar no teu desleixo!