Saudades de ti
Na noite fria vou pensando em meu calvário
E na saudade que por dentro me consome,
Trazendo nestes lábios meus teu caro nome,
Que me escapa como um grito involuntário!
Não sei se estás, também, saudoso e solitário,
Ou se a lembrança já se perde e de ti some...
Se d’outro amor agora tens desejo, fome
Enquanto que sofrer por ti é o meu fadário!
Pensando assim morrendo eu vou de tanto amar,
E, sem querer, eu sofro tanto ao te lembrar...
Então percebo que lá fora o sol nasceu!
Quisera que lembrasses tanto quanto eu,
Daquele amor que era nosso e hoje é meu...
O que aumenta o meu sofrer, o meu penar
Na noite fria vou pensando em meu calvário
E na saudade que por dentro me consome,
Trazendo nestes lábios meus teu caro nome,
Que me escapa como um grito involuntário!
Não sei se estás, também, saudoso e solitário,
Ou se a lembrança já se perde e de ti some...
Se d’outro amor agora tens desejo, fome
Enquanto que sofrer por ti é o meu fadário!
Pensando assim morrendo eu vou de tanto amar,
E, sem querer, eu sofro tanto ao te lembrar...
Então percebo que lá fora o sol nasceu!
Quisera que lembrasses tanto quanto eu,
Daquele amor que era nosso e hoje é meu...
O que aumenta o meu sofrer, o meu penar