O Cantor Boêmio...
Antes que eu morra, mais um gole de bebida!
Da mais pura e doce que a dama me serviu.
Para que eu bêbado venha aquecer o frio
De minha pobre vida, curta e desgraçada.
E mais uma baforada quente do fumo!
Para jogar a fumaça no vento, no sumo...
E não ser tragado nas brumas, e consumido
Nem ser ingerido pelo do tempo, e perdido.
Vou indo, afogando-me, lançando-me fora...
E meus vícios comigo vão para o abismo!
Do que ainda restar, seja esmagado!
Miserável destino! - me faz ir embora...
Mas antes que eu morra; meu egocentrismo
Não permitirá que meu canto seja engasgado!