SincerIdade
É difícil de imaginar tão pouco
Para quem crê no infinito
Todo normal que vejo é louco
E tudo o que é louco é bonito
O Infinito existe no infinitésimo
Assim como o Louco no normal
Como quando fiz meu vigésimo
Que parecia ainda mais igual
A Criança que me habitava
Que de vez em quando voava
Que amava com sinceridade
E ser sincero no amor
É compreender porque o sabor
Só chega em tudo pela Idade.
Lerias, W. R., O Romance da Física, 2003, pg 180.