A Voz de Deus
Há pouco instante o céu azul vibrava
Um azul da cor de um céu ensolarado
E o Sol luzindo farpas de ouro, dava
Uns coloridos ímpares ao prado.
Tanta festa de luz, maravilhava!
O céu, o mar, a Terra, o descampado,
Tudo era lindo e tudo mergulhava
Num som de luz e cores, orquestrado.
Mas, de repente, a Voz de Deus ordena:
Mude-se em sombras o cenário e a cena,
Não quero que essas cores envelheçam.
E a barragem do céu abre as comportas,
Para que as plantas, antes quase mortas,
Recuperem-se e logo mais floresçam.