Minha Doce Rainha
Oh! Vida que chega e dilacera
Corações; que parte em pedaços
Os laços que já nascera
E vivera sem sentir meus braços.
Oh! Vida primaveril em carne agreste
Embora infeste a vil sabedoria
Por que tua vilania se investe
Como a peste? Por que bela rainha?
Se a carne rarefeita, mas latente
Da alma, coirmã e mais prepotente,
Afasta-se; quando tu virás minha bela?
D’África verde, negra e doce rainha
Desejo-te desde moça, porque és minha...
Tu virás, doce escrava, pura e donzela!