Minha Doce Rainha

Oh! Vida que chega e dilacera

Corações; que parte em pedaços

Os laços que já nascera

E vivera sem sentir meus braços.

Oh! Vida primaveril em carne agreste

Embora infeste a vil sabedoria

Por que tua vilania se investe

Como a peste? Por que bela rainha?

Se a carne rarefeita, mas latente

Da alma, coirmã e mais prepotente,

Afasta-se; quando tu virás minha bela?

D’África verde, negra e doce rainha

Desejo-te desde moça, porque és minha...

Tu virás, doce escrava, pura e donzela!

Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 27/07/2010
Código do texto: T2401572
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