Sonetilho
Fagner Roberto Sitta da Silva*
A vida seguia sozinha,
e com pouca segurança,
pois no ar deixei sua linha
ir onde a mão mal alcança.
Na tarde, no fio de minha
solitária esperança,
uma frágil andorinha
pousou trazendo mudança.
E que amores loucos, de aves,
teríamos se eu também
fosse ave, amores suaves...
Leves amores no vento,
com asas de ar, indo além,
colorindo o firmamento.
26 de julho de 2010.
*Membro da APEG - Associação de Poetas e Escritores de Garça.
Página Pessoal: http://fagnerroberto.blogspot.com