Palavras.
Na verdade não gosto de amor de poesia...
Pois, sonha-se, ama-se por demais,
E nas linhas, tantas linhas...
Quase verdades inteiras são ditas.
Até no amor de "fantasia" se acredita.
E o dia... Nunca se faz.
O poeta já nem acredita,
Passando a amar no papel, desatento corpo sem vida.
Que escuta desalentos...
Tratos, contratos, acordos da saudade que cobra.
Tanta coisa desmedida, com aflição e “vida”.
Toda emoção, toda lamentação são escritas.
Perpetuadas nas páginas.
Que de velhas, amarelas, serão esquecidas.