Ei, foi a vida que passou... (soneto)
Pernas e mais pernas pelas ruas da cidade
Freneticamente, sem parar nenhum segundo
E mais rápido ainda sobre eles - gira o mundo
Carrasca - a vida - vai passando (sem piedade)
E se tu perguntas a ela - Pode esperar?
Num frio sopro responde - Não há tempo!
(Viva meus dias, intensamente, cada momento)
Ou eu passo veloz, sem ao menos me notar
Lembre-se que o que passou, passou
No passado, bem longe, ficou guardado
E tu poderás se arrepender!
A vida é tempo, num segundo voou
E o que fizeres, e deixastes mal terminado
Não há como reescrever.!