Cachoeira Emancipada
Que cidade de outrora aculturada,
Algodoeira de coreto e de pinguela.
Do passado “Cachoeira” emancipada-
-Itatuba, “seu cinema” foi com ela!
De taberna, chão batido e de capela.
De barraco, até praça inacabada.
Quem nos dera agricultura cooperada...
Que lembrança o teu filho terá dela?
E amanhã quem serás Cayuraré,
Com o teu leito sórdido e poluído?
Com essa fossa leviana de ralé,
Meu silêncio solitário adormecido,
Denuncia o desarranjo e quem quiser,
Faça alegre meu soneto entristecido.