Risos ao Vento
Risos ao Vento
Quantas luzes fulguravam no firmamento
Quando na relva com a cabeça em teu peito
Distante do mundo embalada em novo leito
Trocava mil beijos e jogava risos ao vento
Caricias de um luar pleno de encantamento
Invadindo a intimidade sem respeito
E os pingos de orvalho caiam em jeito
Fascinando sequiosos os nossos momentos
Eterno poema em noites de lua cheia
Grata emoção fazendo lagrimas rolar
No auge de duas almas se entregando
A paixão é chama que incendeia
O desejo é comparsa a espreitar
O amor é vida no coração sonhando
Norma Bárbara