BORBOLETAS

As palavras do poeta, como crianças felizes,

Deslizam na doce curva do arco-íris da mente;

Gotículas multicores, qual orvalho nas flores,

Dão emoção e vida a tudo que o poeta sente.

As palavras do poeta são versos que revigoram.

Gotículas multicores, e qual orvalho nas flores,

São lágrimas de um poeta que inda hoje chora;

E, a emoção se faz viva ao recordar suas dores.

As palavras do poeta, às vezes em algazarra,

Como crianças em farra, no arco-íris da mente,

Buscam encontrar precioso tesouro escondido;

E, num silêncio profundo, ao mergulharem fundo,

Voltam soltas e ligeiras, como borboletas fagueiras,

Revelam dele o tesouro... O seu momento vivido.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 24/07/2010
Código do texto: T2396972
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