Soneto nº 09
Um homem que vivia a vida a procurar
O amor e a poesia em forma de mulher
Era eu, errante, andando sempre sem te ter
Em meus braços virtuais, amando em meu teclar.
E um dia a vida veio a me presentear
Com tudo o que eu queria por prazer viver,
E pude amar com toda a força do meu ser
Teu coração zeloso, e me regozijar...
Mas eu não soube como amá-lo, então errei
E por loucura minha veio a se quebrar.
E seus pedaços pelo chão não encontrei
E só me resta agora, morto, lamentar
E te pedir, humilde, algo que não sei.
Ensina-me a divina arte tua de amar.