Buscas
Buscas
Perguntas povoam o espaço como o vento
Todos querem saber as verdades no tempo
Procuram respostas e só obtêm dúvidas...
Das mãos lavadas sobram somente as luvas
Mas o tempo não perdoa nem a exaustão
Do buscador que se propõe com disposição
E ele procura com tamanha crendice e vai...
Trilha o caminho e dessa rota não sai...
É a consciência de manada que se desgarra
E a questão sem fim ora desfigurada...
O leva ao pé da montanha e com ele aguarda.
E lá haverá de decidir o rumo da viagem
Irá subir ao golgota? Rumo ao Mestre ele sai...
Aí o viajante já não pergunta... Apenas vai...
VJS Petrovana
Guaratinguetá SP., 23.07.2010
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Nas buscas humanas incessantes,
no tempo que parece eterno,
as escolhas são importantes,
buscar primeiro, o interno,
coisas do externo são irrelevantes.
Um belíssimo soneto, Petrovana. Parabéns! Um beijo e um belo dia.
Para o texto: Buscas (T2394814)
Obrigada pela bela Presença e pela oportuna interação.
Beijos na sua alma de poeta.Muita Paz Calêdian.