O TALISMÃ.

NA FINDA TARDINHA, DE SOL, OU DE CHUVA.

FINDA TAMBÉM SOLITÁRIA A MINHA UTOPIA.

FINDA TAMBÉM EM ARROUBOS A MINHA -AGONIA.

E FINDA O APOCALIPSE DE MEUS DIAS.

NA ÚLTIMA TARDE DAQUELE MEU DIA...

ACORDEI DE UM TÚMULO EGOISTA

E VI A COTOVIA, O BEIJA-FLOR, QUE SORRIAM...

PARA MIM, E SÓ PARA MIM...

FIM DE CHUVA, E DE SOL, E TUDO ARDIA.

NAQUELA TARDE INQUIETANTE E VAZIA.

MAS QUE FERVIA DE EXUBERÂNCIA...

FERVIA EM CLAMOR DIVINO, QUE SOPRAVA ...

E UM QUERUBIM, ESCONDIDO, E ASSENTIA...

QUE SIM, COMO UM TALISMÃ,QUE REBRILHA.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/07/2010
Código do texto: T2393917
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