Compaixão
Estende as mãos àquele que padece,
caído pelo chão, sem ter amor,
que vive ao léu, sem ter um cobertor,
abraço amigo, um beijo, uma prece!
Dá teu carinho e amor a quem carece,
na vida só conhece a fome e o horror,
e dentro da alma traz imensa dor,
que nunca diminui ou se arrefece.
E basta apenas terno olhar, um gesto,
qualquer ação humana, luz em vida,
que aqueça seu viver, seu coração.
E pensa em seu devir! Não dês só resto!
Além de dar esmolas na avenida,
dá muito mais: amor e compaixão.
Brasília, 21 de Julho de 2010
Livro: Cantos de Resistência, pg. 79
Estende as mãos àquele que padece,
caído pelo chão, sem ter amor,
que vive ao léu, sem ter um cobertor,
abraço amigo, um beijo, uma prece!
Dá teu carinho e amor a quem carece,
na vida só conhece a fome e o horror,
e dentro da alma traz imensa dor,
que nunca diminui ou se arrefece.
E basta apenas terno olhar, um gesto,
qualquer ação humana, luz em vida,
que aqueça seu viver, seu coração.
E pensa em seu devir! Não dês só resto!
Além de dar esmolas na avenida,
dá muito mais: amor e compaixão.
Brasília, 21 de Julho de 2010
Livro: Cantos de Resistência, pg. 79