Soneto da Morte

Ó morte, morte

Que teu sabor é festa

Faze-nos unir ao pranto

Uni-nos a dor em restas

Teu clamor é pranto

Teu sabor é dor

Teu amor é morte

A morte é a tua flor

Ó vida que chama-se morte

Desta passagem de são

Fazei-me teu filho, pai da escuridão

Escuridão de frio, escuro de dor

De névoa, de rio,

da mata, do sangue de amor.

Olavo Barreto
Enviado por Olavo Barreto em 21/07/2010
Reeditado em 25/09/2010
Código do texto: T2390725
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