------AMOR PRISIONEIRO-------

A vida teimosa segue por este caminho,

como a correnteza do rio que move o moinho,
amo-te sabe bem mas teima em negar,
estou neste sentimento solto como folhas no ar.

 
Sua descrença fere todas as esperanças,
será que depois da tempestade vem a bonança?
grilhões que acorrentam os sonhos de amar,
o tempo é um chicote que teima em nos açoitar,
 
Vaga-lume que pisca sua luz na escuridão,
encontros e desencontros marcaram esta relação,
enfim quando brota colorido o amor no coração,
 
Temos que caminhar pelas sombras do proibido,
um amor, contido, sufocado, como um pássaro ferido,
que nunca sai do chão para voar alto ao infinito.
 

 
Noronha de Araujo
Enviado por Noronha de Araujo em 21/07/2010
Reeditado em 21/08/2013
Código do texto: T2390679
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.