Vastidão da dor
Na vastidão da minha dor, me enfronho pelo destino.
Na colina eu alcanço meu descanso.
Sou preciso, quando vejo os ataúdes, lanço-me no espaço.
Resta a mim, alguns passados, exatos.
Na vastidão do efêmero passo, eu assobio para a morte.
E como clarão...eu lampejo...
Não tem jeito, eu sobrevivi.
Mas não esqueço, que não morri...
É aí que penso...que só existir...agora...
Constitui o maior castigo...e xingo...
O meu viver, nunca o festejo...
Sou lenta e eterna agonia, perante...
O rio, ou a pedra, que continuam, sem ele...
O seu trajeteto milenar; e quase extinta, choro.