XXIII
Recomecei a vida sem você,
agora já não sonho, nem divago,
os rastros seus desfaço, tudo apago,
sinais de nosso amor ninguém mais vê.
Nem quero mais ouvir o seu por que,
sentir, na minha tez, o falso afago.
joguei o seu retrato lá no lago,
não fica mais ao lado da tevê.
Recomecei do nada e sem ninguém,
querendo ir mais longe, mais além,
e sem levar comigo dor, saudade.
Não mais me ferirá o seu desdém,
a morbidez de sua frialdade:
eu quero paz, poesia, liberdade
Brasília, 19 de Julho de 2010.
Ciclos, 2.013, pg. 47
Recomecei a vida sem você,
agora já não sonho, nem divago,
os rastros seus desfaço, tudo apago,
sinais de nosso amor ninguém mais vê.
Nem quero mais ouvir o seu por que,
sentir, na minha tez, o falso afago.
joguei o seu retrato lá no lago,
não fica mais ao lado da tevê.
Recomecei do nada e sem ninguém,
querendo ir mais longe, mais além,
e sem levar comigo dor, saudade.
Não mais me ferirá o seu desdém,
a morbidez de sua frialdade:
eu quero paz, poesia, liberdade
Brasília, 19 de Julho de 2010.
Ciclos, 2.013, pg. 47