OLHOS QUE ME PRENDEM
Prendo-me ao teu olhar, e qual escravo,
Acorrentado em forte laço, sigo a lida;
Nas lágrimas que derramo, a alma lavo,
E assim, preso nesse amor, sigo a vida.
Ao romper da manhã, envolto em sonho,
Imagino-me livre, ainda preso nesse olhar;
E assim as horas passam e então me ponho,
Perto e tão longe de ti. Sempre a te amar.
E, assim seguem os dias, oh! Linda Senhora,
O escravo desse olhar. Este que te adora,
Acorrentado por forte laço, por te amar;
Prendo-me ao teu olhar, e qual escravo,
Nas lágrimas que derramo, a alma lavo,
Pedindo a Deus... D’esse amor me libertar.