OLHOS QUE ME PRENDEM

Prendo-me ao teu olhar, e qual escravo,

Acorrentado em forte laço, sigo a lida;

Nas lágrimas que derramo, a alma lavo,

E assim, preso nesse amor, sigo a vida.

Ao romper da manhã, envolto em sonho,

Imagino-me livre, ainda preso nesse olhar;

E assim as horas passam e então me ponho,

Perto e tão longe de ti. Sempre a te amar.

E, assim seguem os dias, oh! Linda Senhora,

O escravo desse olhar. Este que te adora,

Acorrentado por forte laço, por te amar;

Prendo-me ao teu olhar, e qual escravo,

Nas lágrimas que derramo, a alma lavo,

Pedindo a Deus... D’esse amor me libertar.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 17/07/2010
Reeditado em 27/12/2011
Código do texto: T2383974
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