Lua

 

Ora, qual astro quente? Ardor

Que queima! Diga-me! E eu te contento

Sob a tua luz branca, e de fulgor,

E de paixão, e eu te acrescento...

 

Diga-me! Que eu serei o teu alento...

E no deserto infinito do teu amor

Serei a água a matar-te a sede! E sedento

Doidamente eu serei o teu fervor!

 

Estrela, de qual luz me fantasia?

De quais raios eu te vi passar um dia

Com tantos desejos? Totalmente nua...

 

De qual céu pertence esse fulgor ardente?

De qual idolatria vieste? simplesmente

Para que pudesse chamar-te: Lua!

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 17/07/2010
Reeditado em 13/07/2014
Código do texto: T2383959
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