Álibi
 
Mataste o nosso amor, o nosso idílio,
Sem piedade alguma, sem rodeios...
Quebrando tua jura, seus esteios,
E condenaste a mim a duro exílio!
 
Nada restou de nós além das mágoas,
Que agora trago em mim e me consome,
Não quero mais ouvir falar teu nome...
Turvaste nossos rios, nossas águas!
 
Acusas-me de ter-te só deixado,
Nas noites que escrevia em demasia,
Pensando em outro alguém, sem ter pudor!
 
Álibi não tenho, ó, meu amado!
Além destes meus versos, da poesia,
Nascida de teus beijos, nosso amor...
 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 17/07/2010
Reeditado em 17/07/2010
Código do texto: T2383041
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