* PRISIONEIRO DO TEMPO DO AMOR *

Fecho os olhos pr´á não ver passar o tempo

Pois o tempo se tornou meu inimigo desleal

Há quanto tempo eu te espero sem saber

Se estás bem e se ainda lembras-me igual...!

Fora de mim a mente sonda igualmente

A procurar, talvez, resposta tão banal

Não me aplaca a ansiedade já latente

De não saber se estás bem ou estás mal...!

Assim sofrendo os meus olhos estão cansados...

Não os abrindo, se tornam muros bem fechados,

Para que o tempo assim não veja meus pecados...!

Mesmo que o tempo marque a´lma com a dor

Eu não serei capaz de libertar-me do torpor

Que o próprio tempo aprisionou-me nesse amor...!