Intimidade!

Na intimidade morna de teus braços,
A ti me entrego sem limites, pejos,
Levada pela força dos desejos,
Ébria de amor, seguindo teus compassos.

Percorro teus recantos, teus espaços,
Sentindo em minha pele os teus arquejos,
E nos teus olhos vendo mil lampejos,
Ao teu furor me entrego sem cansaços!

Não vejo o tempo, que depressa passa,
Perdida em teu perfume de açucena,
Em mim sentindo íntimo calor.

Na intimidade terna, morna e lassa,
Tatuo tua pele bem morena,
Derramo sobre ti o meu amor.


Edir
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 14/07/2010
Código do texto: T2377155
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