Escrava de mim
 
Escrava de mim mesma sigo adiante,
Aprisionada a todos meus princípios,
Que são também dilemas, meus suplícios
Pois rijos são tais quais os diamantes!
 
Mantê-los dentro em mim a todo instante,
Minando este meu ser, seus interstícios,
Para evitar os grandes males, vícios
É o meu lema, meu lutar constante...
 
Quebrar princípios meus, os meus grilhões
É um desejo vão, porque são rijos...
E fluem em mim com força, aos borbotões!
 
Por mais que tente nunca, enfim, consigo
E são tão fortes que jamais transijo,
Embora traga em mim os meus senões...
 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 14/07/2010
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