Escrava de mim
Escrava de mim mesma sigo adiante,
Aprisionada a todos meus princípios,
Que são também dilemas, meus suplícios
Pois rijos são tais quais os diamantes!
Mantê-los dentro em mim a todo instante,
Minando este meu ser, seus interstícios,
Para evitar os grandes males, vícios
É o meu lema, meu lutar constante...
Quebrar princípios meus, os meus grilhões
É um desejo vão, porque são rijos...
E fluem em mim com força, aos borbotões!
Por mais que tente nunca, enfim, consigo
E são tão fortes que jamais transijo,
Embora traga em mim os meus senões...
Escrava de mim mesma sigo adiante,
Aprisionada a todos meus princípios,
Que são também dilemas, meus suplícios
Pois rijos são tais quais os diamantes!
Mantê-los dentro em mim a todo instante,
Minando este meu ser, seus interstícios,
Para evitar os grandes males, vícios
É o meu lema, meu lutar constante...
Quebrar princípios meus, os meus grilhões
É um desejo vão, porque são rijos...
E fluem em mim com força, aos borbotões!
Por mais que tente nunca, enfim, consigo
E são tão fortes que jamais transijo,
Embora traga em mim os meus senões...