Quando Tu Findas
De tantas formas, ah! De tantas formas
Sei saber-te, se sábio sou, ciente
Daquilo que te escapa: és ausente
Nas lições que o amor só lhe imputa em normas.
Regras cegas, bregas -- não te conformas.
Daí, fazes do passado, o presente:
Vai traçando anos idos à tua mente,
O que fazes de tantas, tantas formas...
Viciar-te-há venerando o veneno!
Tu não vives no país de Alice
Pra pensar que fazes caos no sereno!
Não te cala -- fala! Cuspa a chatice!
Ou, então, eu, em tom nada ameno,
Dedo em riste, condenar-te: eu te disse!