SONHO DE AMOR
Na branca névoa da manhã
Sinto os raios vivos do teu olhar
Sorrateiro meu corpo buscar
Qual a noite que se passou
No orvalho do meu corpo
Escorrego todo o louco clamor
Nos lenções ínfimos do amor.
Busco sobras do prazer
Nenhuma marca senão o grito
Ecoando na aurora plácida
Na carne e na alma qual atrito
Das marcas ficaram o liso lençol
A mão a tatear um corpo
Que se foi junto com o arrebol