SONHO DE AMOR

Na branca névoa da manhã

Sinto os raios vivos do teu olhar

Sorrateiro meu corpo buscar

Qual a noite que se passou

No orvalho do meu corpo

Escorrego todo o louco clamor

Nos lenções ínfimos do amor.

Busco sobras do prazer

Nenhuma marca senão o grito

Ecoando na aurora plácida

Na carne e na alma qual atrito

Das marcas ficaram o liso lençol

A mão a tatear um corpo

Que se foi junto com o arrebol

Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 13/07/2010
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