****Ao Mestre****(BDSM)
Mestre, a alma escrava chora,
Grita no desespero da distância,
Pertuba, desde que foste embora,
Desprotegida, sou tal criança
Brincando com papel e caneta,
Atirando a boneca no chão, esperando
Que o dono, com algema, chicote, maleta
De aparatos venha me ordenando...
Amado Senhor, aqui vivo no inverno,
Não ouço, não sorrio sem tua presença,
Sobrevivo nesse nobre castigo;
Sem teto, não te sinto comigo!
Me arrasto nesse verdadeiro inferno,
Procurando na grade, o final da sentença!
Polí
13-07-10