Súplica (5)
Por que, amiga morte, me condenas
a ser um ente só, que tanto andeja,
levando muitas mágoas, medos, penas,
sem ter a paz que todo ser almeja?
Quisera ter vivências mais amenas,
sem esta dor que dentro em mim chameja,
e me livrar das coisas mais terrenas,
do meu penar que assim me dói, lateja.
Oh! Vem! Põe fim no meu sofrer, calvário!
Senhora eu quero ir contigo agora,
seguir o teu caminho, sem delongas.
Desejo por um fim no meu fadário,
poder voar no infindo céu afora
e me perder nas tuas noites longas.
Brasília, 12 de Julho de 2010.
Seivas d'alma, pág. 79
Por que, amiga morte, me condenas
a ser um ente só, que tanto andeja,
levando muitas mágoas, medos, penas,
sem ter a paz que todo ser almeja?
Quisera ter vivências mais amenas,
sem esta dor que dentro em mim chameja,
e me livrar das coisas mais terrenas,
do meu penar que assim me dói, lateja.
Oh! Vem! Põe fim no meu sofrer, calvário!
Senhora eu quero ir contigo agora,
seguir o teu caminho, sem delongas.
Desejo por um fim no meu fadário,
poder voar no infindo céu afora
e me perder nas tuas noites longas.
Brasília, 12 de Julho de 2010.
Seivas d'alma, pág. 79