Corbillard e Chopin
Trinta de outubro de mil oitocentos e quarenta e nove...
Manhã reluzente, em Paris.
Madeleine, Praça da igreja...multidões...
Acorrendo, para ver...Ele...Chopin.
Que agora estava preso...emoldurado...
e Berlioz, notava que toda a Paris artística e aristocrática...
Ali estava, e mesmo s endo a maioria estranha ao morto,
Chopin, jazia, e já fazia falta aos mais de quatro mil...
Homens e mulheres, enchiam os bancos...
Naquele incrível funeral, onde o poeta do teclado...
Era o reverenciado artista, na vida e na morte.
Breve no corbillard, O mito iria...sumir...
Na poeira, do tempo musical...em meio ao coro de choro...
Agora o embalava, ao som de seus prelúdios em mi, e em si menor.