Vai pelo cano (para o texto "Sociedade a deriva" de Jacó Filho)

Contigo eu assino, poeta e mano

Nossa barricada é a nossa vigília,

Ficarmos já de olho lá em Brasília

Senão, o povo que vai pelo cano

Tudo que fere sagrado a profano

Resvala ao seio, da nossa família

Tira da esperança olho que brilha

Espreita o tigre, com olhar insano

Àqulele corrupto, com jeito ufano,

Mostram a cara, de falar não paro

zombam da verdade, que amamos

Amigo te falo, sem nehum arcano,

Há muito tempo a que me preparo

Para mudar o mundo que moramos

Valdívio Correia Júnior, 10/07/10

Juninho Correia
Enviado por Juninho Correia em 10/07/2010
Reeditado em 13/09/2010
Código do texto: T2369766
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