Vai pelo cano (para o texto "Sociedade a deriva" de Jacó Filho)
Contigo eu assino, poeta e mano
Nossa barricada é a nossa vigília,
Ficarmos já de olho lá em Brasília
Senão, o povo que vai pelo cano
Tudo que fere sagrado a profano
Resvala ao seio, da nossa família
Tira da esperança olho que brilha
Espreita o tigre, com olhar insano
Àqulele corrupto, com jeito ufano,
Mostram a cara, de falar não paro
zombam da verdade, que amamos
Amigo te falo, sem nehum arcano,
Há muito tempo a que me preparo
Para mudar o mundo que moramos
Valdívio Correia Júnior, 10/07/10