SOCIEDADE À DERIVA

SOCIEDADE À DERIVA

Não são mais perceptíveis os valores,

Que ancoram o bem comum a pessoa...

Ter os pés no chão, e não ferir à-toa,

Deixou os hábitos de leigo e doutores...

Religiões em excesso, pro único Deus,

Confundem fiéis e o caminho pro céu...

Das impunidades quando é rico, o réu,

Nasce a violência, e atinge você e eu...

Famílias desfeitas geram desamparos,

Alimentam as ruas, com seres insanos...

Do político corrupto brota desenganos...

Da justiça ausente partem os disparos,

Que burlam a âncora onde seguramos...

É neste mundo à deriva, que moramos...

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigado mestre Juninho Correia por sua presença nesta sala mais uma vez, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

Contigo eu assino, poeta e mano

Nossa barricada é nossa vigília

Ficarmos de olho lá em Brasília

Se não o povo que vai pelo cano

O que fere o sagrado ao profano

Resvala o seio da nossa família

Tira esperança, olho que brilha

Espreita o tigre a olhar insano

Àquele corrupto de jeito ufano

Aponto a cara de falar não paro

Zomba a verdade que mais amamos

Amigo te falo sem nenhum arcano

Há muito tempo, aqui me preparo

Pra mudar tal mundo que moramos

Com carinho, Juninho Correia

Para o texto: SOCIEDADE À DERIVA (T2368975)

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigado mestra - meriam lazaro por sua presença nesta sala mais uma vez, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

Lá vai a balsa a deriva,

Com gente boa e má.

Segundo essa estimativa

Vão todos ao "Deus dará".

Pura verdade, mestre. Abraço, Meriam

Para o texto: SOCIEDADE À DERIVA (T2368975)