DESENCONTRO

O desencontro consome as nossas horas

perdidas no tempo que bate as suas asas

queimando no peito saudoso feito brasas

a vontade de beijar sem ter que ir embora

os pés nos levam a lugares opostos

mas têm vontade de volver quase correndo

enquanto caminham mesmo a contragosto

sabem seus donos estão de saudades morrendo

por que não esperar a mão que se estende

no ato de transmitir um breve recado

parece que estamos quase sempre ocupados

que o mais importante se deixa de lado

choramos baixinhos por viver separados

que desperdício! Que enorme pecado...!

Joel A Silva
Enviado por Joel A Silva em 10/07/2010
Código do texto: T2368697