DESENCONTRO
O desencontro consome as nossas horas
perdidas no tempo que bate as suas asas
queimando no peito saudoso feito brasas
a vontade de beijar sem ter que ir embora
os pés nos levam a lugares opostos
mas têm vontade de volver quase correndo
enquanto caminham mesmo a contragosto
sabem seus donos estão de saudades morrendo
por que não esperar a mão que se estende
no ato de transmitir um breve recado
parece que estamos quase sempre ocupados
que o mais importante se deixa de lado
choramos baixinhos por viver separados
que desperdício! Que enorme pecado...!