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Borboletas: Cores que voam.


Suavidades listradas com cores variadas,
toques lentos no movimentar de asas ao vento.
Elas, o brilho maior do canteiro colorido de flores desabrochadas,
que as recebem como majestades com vestes aveludadas.

 


Leveza de um “Ser” que pousa sem o mínimo ruído fazer.
Não importuna a mais serena pétala, acariciando-a como pinceladas de pena.
Composição de um corpo... harmonizando cor, beleza e delicadeza,
com seu vai e vem, matiza como folhas douradas pelos ventos carregadas.

 


Seu sobe e desce, traçam gráficos que caberiam nos anais das partituras musicais.
Num ritmo compassado, como mãos hábeis de um maestro conduzindo grupo afinado,
ve-la voar traz aprazível escuta igualando-se aos da batuta, quando libera os acordes  [iniciais.

 


Liberdade... a esta de maior plasticidade.
Recoberta com uma nuance, cujo matizar desequilibra o globo ocular,
levando-a... a despontar como a mais bela e singela “cor” a voar.

 

                                                                            Abraão Leite Sampaio.


Obra editada  através de concurso literário no livro:

  Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos- Vol. 68

Abraão Leite Sampaio
Enviado por Abraão Leite Sampaio em 09/07/2010
Reeditado em 15/10/2010
Código do texto: T2368622
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