Labirintos

E deste ponto, além da estratosfera,

A Terra — pequenina e bela — eu vejo.

Não há razão de ser para o desejo!

Bebi, da eterna essência, quem eu era.

Ao longe, era d’encanto a longa esfera,

Mergulhada no eco dos lampejos...

Eu era o vento — a chama dos arpejos —

Da abelha-mestra — estóica primavera!

Os íons viajavam velozmente,

As cargas portadoras da semente:

Há modos de entender tudo que existe.

Regozijo nesse frescor, que insiste

A levar-me a dédalos brilhantes...

— Na imortalidade semelhante!

Nilza Azzi // Paulo Costa

Pacco
Enviado por Pacco em 08/07/2010
Reeditado em 10/08/2011
Código do texto: T2365030
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