A Brisa

Fustiguei a suave brisa que passava

Resolvi evocar as suas lembranças

Mesmo bestial e vil de umas andanças

E de alma e sentimento apuava.

Deixei a sensível brisa me bater

Lapidando as arestas de minha alma

Apagar momentos e fulgor em palma

Da tua imagem tentava me abster

Ouvi o tom e o som melódico da brisa

Afável, belo, lindo, eloqüente

O qual tecia do nosso amor a frisa

E cobriu-nos e esquentou os sentimentos

Calor e contato febril conseqüente

Que brotou de nossos belos momentos

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 07/07/2010
Código do texto: T2362879
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