A Boca

Sussurrei em seu singelo ouvido

As palavras descarnadas

Do incólume pudor devido

Todos nossos nomes entre aspas

Fulgurei os belos sons cativos

Entremente sua boca e pele

No claustro os mais quentes gemidos

Feito assim fatídico emele

Costurei a sua perene boca,

Doce, em minha cútis suada

Beijei, ávido, sua boca usada

Enquanto você em mim emboca

E agora, sua frágua meu amor

Em mim suas marcas, seu ardor

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 07/07/2010
Código do texto: T2362871
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