A Boca
Sussurrei em seu singelo ouvido
As palavras descarnadas
Do incólume pudor devido
Todos nossos nomes entre aspas
Fulgurei os belos sons cativos
Entremente sua boca e pele
No claustro os mais quentes gemidos
Feito assim fatídico emele
Costurei a sua perene boca,
Doce, em minha cútis suada
Beijei, ávido, sua boca usada
Enquanto você em mim emboca
E agora, sua frágua meu amor
Em mim suas marcas, seu ardor